A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Blog do Dalton dalton

Engenharia de Churrasco

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Esta história não é minha, mas já que não encontro a original vou contá-la do meu jeito. Diz-se que no tempo em que o povo ainda comia carne crua um dia uma floresta pegou fogo e um grupo de porcos morreu queimado ali. A turma da cidade de perto do ex-bosque sentiu o cheirinho da carne assada e foi conferir: experimentou comer aqueles porcos do incêndio e, uau!, era muito bom. Decidiram que daquele dia em diante carne crua era coisa do passado. Agora só se comeria carne assada, muito mais saborosa, macia e aromática. Então começaram a pensar em como queimar outra floresta pra assar mais porcos. o.O

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Cheire uma vez só

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Cheiro de mofo, poeira e ácaros costumam me fazer muito mal. Tenho alergia e estas criaturas microscópicas tem o poder de desencadear crises de rinite que podem me deixar de cama por muitos dias com os mesmos sintomas de uma gripe forte dependendo do tempo em que fiquei respirando a tal coisa. Às vezes pego no guarda-roupa uma blusa que não uso há muito tempo e já vejo que naquele instante ela é uma inimiga, está com o cheiro daquilo que pode me derrubar. Na primeira cheirada minhas narinas já reagem com ardência. Putz, mas e se é AQUELA a blusa que quero porque quero usar naquele dia?

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O grito de uma nação

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Vou começar me explicando. Vou falar aqui sobre o assunto dos mineiros que ficaram soterrados no Chile e foram resgatados nos últimos dias. Mas não da forma nem com o foco que se replica e multiplica via twitter, blogs e imprensa em geral. Quero falar de um momento que antecede o evento enquanto notícia de comoção internacional. Quero lembrar do dia em que, após passadas duas semanas do desmoronamento que prendeu 33 mineiros a mais de 600 metros de profundidade na mina San José (de que é esta mina, mesmo? Carvão?), um pedaço de papel amarrado em uma sonda informou a equipe de resgate, na superfície, de que todos estavam vivos e bem. Dia de festa nacional no Chile!

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Tia Izaura

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Matei as saudades das paisagens dos campos gerais do Paraná, com direito a pinheiros e pedras da Vila Velha: fui no aniversário de 90 anos da tia Izaura, velhinha lúcida, simpática e otimista, a última viva da geração dos meus avós na família. Coisa boa comemorar, encontrar a parentada sumida, conhecer integrantes novos do “clã”, dar muita risada e ouvir muitas histórias. E é aí que eu queria chegar. Histórias! Contos e crônicas reais com personagens de verdade, que fazem rir até chorar ou até só chorar. Coisa que desde criança conheço, bate-papo com histórias que misturam fatos e fantasias em torno de gente que existe ou existiu. Isto dá raízes, solidifica identidade, explica e dá sentido ao que se é, aponta origens, e entretêm saudavelmente, diverte gratuitamente.

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Saindo do labirinto

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Lembra daquele filme, “Labirinto, a magia do tempo”? Em um momento a Sarah, atravessando o labirinto pra tentar resgatar o irmãozinho, se depara com duas criaturas que cuidam de duas portas. Uma porta leva onde ela quer ir, outra leva à morte. E uma criatura só fala a verdade enquanto a outra só mente. Ela precisa entrar na porta certa, mas cada criatura diz que a porta certa é a sua e não a da outra – claro, uma tá mentindo e outra dizendo a verdade. Eita, Sarah se deparou ali com um antigo problema de lógica... Como descobrir quem fala a verdade pra conseguir descobrir a porta certa? Se você perguntar ao mentiroso se ele mente, ele diz que fala a verdade. Se perguntar ao que fala a verdade, também. Se você perguntar ao mentiroso se o outro mente, ele diz que sim. E agora?

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