A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Barbatanas de pedra

Qui

9

Set

2010


23:03

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Minha irmã tá fascinada com Natal. Não, não tou falando do aniversário do homem-Deus, o primeiro dos muitos filhos do criador do universo, que morreu e ressuscitou por amor pra consertar a criação estragada. Tou falando da capital do Rio Grande do Norte, a cidade do sol, na esquina do continente, das praias e das dunas. Ela esteve passeando por lá com o marido e não consegue tirar o lugar da cabeça (sinal de que tem a cabeça no lugar, né?). Por ela, ficaria por lá morando de vez.

Durante o passeio inesquecível, deu de cara com alguns golfinhos se exibindo na praia, um dia. Até pegar a câmera, ligar, enquadrar, focar e clicar, os bichinhos já tinham sumido no mar sem ser fotografados. A vontade de ter registrado a cena ficou até que viu de novo os nadadores lá longe. Sem pensar muito meteu zoom na máquina e fotografou sem quadro nem foco. Mas, eita, as barbatanas dos bichos estavam sempre no mesmo lugar – até ela se ligar que não fotografou golfinho nenhum, só umas pedras!

É, a gente quer tanto uma coisa que acaba enxergando ela onde não tá, né? Minha irmã viu golfinho onde era pedra... Eu, quando era criança, depois de meu pai dizer que aviões tem escada automática para as pessoas descerem no aeroporto, fiquei com tanta vontade de ver a tal geringonça que um dia vi um avião voando com ela pra fora. Tenho certeza de que só eu vi isso, e que o avião tava com a escada bem recolhida como precisa estar pra poder voar. Mas que eu vi, eu vi.

E tem gente que quer se apaixonar e enxerga príncipes e princesas onde só tem sapo. Falando nisso, mas mudando de assunto, a Alice, que tanto queria um mundo com regras diferentes que achou o País das Maravilhas, recebeu uma afronta do roteirista que trabalhou com o Tim Burton. Produção fantástica, começou prometendo muito mais que a animação de 1951 para a história. Mas o que foi aquilo na sequência? Alice virou o campeão do “Glorian Day” por matar o Jaguadarte? De onde saiu essa barbaridade? E aquela receita de bolinho do crescimento? De non-sense psicodélico a bruxaria? De menina sonhadora para ícone do feminismo? Que avacalhação foi aquela? Me deu saudades do coelhinho atrasado ansioso e do Dodô tonto metido a entendido. No sentido antigo da palavra.

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