A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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EcoAldeia EcoAldeia

A EcoAldeia é uma tentativa de criar uma consciência ecológica mais realista e saudável. Podemos esbarrar numa porção de crenças e diferenças de opinião, mas continuo insistindo numa consciência ecológica baseada no conhecimento, no respeito e na tolerância. Talvez você encontre aqui alguns pontos de vista que se choquem frontalmente com os seus. Não desista, a troca de idéias e de experiências é a atitude mais ecológica que podemos assumir para preservar a espécie humana e todas as demais smile

Urutau

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O urutau (Nyctibius griseus), pássaro que em tupi-guarani significa ave-fantasma, durante o dia permanece totalmente imóvel sobre um tronco, um galho ou um mourão de cerca. À noite, faz ecoar um canto melancólico, parecido com um lamento humano.

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Baratas e Ecologia

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A ecologia sempre foi para mim um negócio muito complicado. Por exemplo, matar barata é anti-ecológico? Se não for, as baratas não fazem parte do meu ecossistema; se for, então é uma agressão ao meio ambiente. Preciso confessar que detesto baratas e que fico nesta incômoda situação de ter que definir se sou ou não uma agressora do meu ecossistema domiciliar quando dou uma chinelada numa barata que resolve passear na minha casa à procura de alimento.

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O ataque dos ácaros

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No meu ecossistema também existem alguns seres vivos que são classificados como pragas. Formigas que detonam o jardim e o pomar e pulgões que insistem em buscar alimento na minha horta. Isto sem falar dos cupins que constroem suas casas, verdadeiras torres de concreto escondidas entre o milho e a soja, que por mais de uma vez quebraram o dispositivo de corte das colheitadeiras. Até aí, nada de novo, até que... os ácaros resolveram atacar!

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Sobre as aves

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Meu ecossistema tem uma variedade muito grande de aves que proporcionam uma rica convivência e experiências belíssimas, impensáveis para quem mora nas grandes cidades. Só para citar algumas, temos bem-te-vi, sebinho, anu branco e anu preto, garcinha branca, tiziu, joão-de-barro, pica-pau, gaviãozinho, caracará, quero-quero, beija-flor, sabiá, urubu, tesourinha, alma-de-gato, sanhaço, curruíra, gralha, coruja, perdiz e até urutau. Isto sem falar em galinha, galinha d'angola, pardal e uma quantidade exagerada de pombas e amargosas.

Aos poucos vou contar um pouco sobre o que aprendi com cada uma delas, mas antes quero falar sobre algumas particularidades comuns a todas as aves. Este é apenas um resumo do que encontrei quando me fiz a pergunta: afinal de contas, o que é uma ave?

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Existe ecologia de céu?

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Quando fico matutando sobre o meu ecossistema, algumas idéias e perguntas malucas passam pela minha cabeça. Uma delas é a seguinte: existe ecologia de céu?

O céu do qual estou falando não é o paraíso, para onde todos querem ir depois da morte. Estou falando do céu mesmo, do firmamento. Plagiando a "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias, posso dizer que:

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Minha terra tem pinheiros,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

O meu céu tem mais estrelas...

Como moro na roça, o meu céu realmente tem mais estrelas! As luzes, e principalmente o "bafo" das cidades, transformam o céu numa imagem embaçada muito distante da que realmente teríamos direito de ver. Tanto é que a maioria dos habitantes das grandes cidades já não se dá ao trabalho de olhar para cima à procura da beleza de uma Lua cheia, do brilho excepcional de algumas estrelas ou para procurar a direção Sul guiados pelo Cruzeiro do Sul. As crianças não sabem mais o que são as Três Marias e a lenda que diz que apontar para elas causa verrugas no dedo que aponta está mais do que esquecida. Uma pena... na minha modesta opinião, uma grande perda cultural e, por que não, uma grande perda ecológica. Se não conseguimos mais fazer contato com a natureza, com coisas tão simples e imutáveis (pelo menos durante nossa curta existência) como um céu estrelado, estamos nos desgarrando dos valores essenciais. Passamos a usar palavras vazias para justificar uma preocupação ecológica sem sentido por que já não fazemos mais parte do jogo - não é que tenhamos sido expulsos, nós é que nos excluímos!

Não sou especialista em astronomia, mas adoro olhar em todas as direções: para cima, para baixo e para os lados. O olhar para cima faz parte do meu ritual de todas as noites - já que preciso fazer o rodízio dos meus cães, aproveito a oportunidade para ver se ainda consigo achar as Três Marias. Quando o tempo está nublado, não é possível, mas quando o céu se mostra em toda a sua plenitude, encontro as três juntinhas como sempre e me sinto confortada por uma sensação de paz e segurança. Nosso mundo pode estar muito doido, mas as Três Marias ainda estão no mesmo lugar. Êta coisa boa!

Já que falei tanto nas Três Marias, você sabe o nome de cada uma delas? Não é Maria das Graças ou Maria de Lourdes. Elas se chamam Mintaka, Alnilan e Alnitaka. Dá pra acreditar? Não tenho a mínima ideia de quem inventou estes nomes, só sei que são difíceis pra caramba de memorizar. Em todo caso, estas bonitinhas fazem parte da Constelação de Orion, o caçador, e continuo usando os nomes que dei para elas quando as observo andando no terreiro: Maria I, Maria II e Maria III :blush:

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