A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Bronca na Aldeia

Fila em banco

Ter

26

Jun

2007


19:27

(10 votos, média 4.20 de 5) 


Peça a sua senha nos bancos, não entre direto na fila porque você pode ganhar muito tempo com isto. Vamos fazer valer nossos direitos. Leia com atenção o depoimento a seguir.


Vivi hoje uma experiência que confirmou uma suspeita. Há cerca de um mês eu entrei no Banco Itaú para fazer um pagamento e, quando vi o tamanho da fila, pensei: "Vou ficar horas aqui dentro".

Foi quando me lembrei de repente da lei que entrou em vigor na capital paulista (e no Brasil) que regula o tempo máximo de espera em fila bancária. Salvo engano, são 20 (vinte) minutos em dias normais e 30 (trinta) em dias de pagamento de pensionistas do INSS.

Assim sendo, solicitei a um funcionário a senha com o horário de entrada na fila pois, se o tempo fosse excedido, eu encaminharia o papelucho para a prefeitura multar o banco.

Entrei na fila e notei que, de repente, aquele apito que sinaliza caixa desocupado começou a tocar com maior freqüência e a fila foi diminuindo rapidamente. Quando cheguei ao caixa, ele solicitou a senha para autenticar e eu fiquei intrigada. No meio de tantos clientes, como ele sabia que a senha estava comigo????

Examinei então os dois horários, entrada e saída, e constatei: foram 17 minutos de fila. Ótimo!!! Eu esperava ficar mais de uma hora.

Percebi que, quando eu pedi a senha, o gerente colocou mais caixas e o atendimento fluiu rapidamente.

Hoje fui novamente ao mesmo banco e dei de cara com a mesma fila imensa. Não tive dúvida. Procurei um funcionário e pedi a senha. Ele, fazendo cara de ***, perguntou:

- Que senha? Não tem senha. Entre na fila.

Eu insisti. Ele disse que não sabia de senha alguma...

Procurei os caixas e notei uma plaquetinha discreta que dizia: "Se necessitar senha, solicite ao caixa". Pedi a senha ao caixa. Ele fez outra cara de *** e disse:

- Que senha?

Parece que os funcionários já estão treinados a não fornecer a senha. Então eu exigi:

- A senha que diz o horário que eu entrei na fila. É lei...

O caixa, meio contra a vontade, forneceu a senha e eu entrei na fila. No início continuou lenta, quase não andava. De repente, o mesmo fenômeno: começou a apitar que não parava mais e a fila foi rapidamente diminuindo. Quando cheguei ao caixa - desta vez não foi surpresa - ele pediu a senha para autenticar e, após a autenticação, ele se virou para uma senhora que circulava por trás dos caixas, com cara de gerentona, e em resposta à pergunta dela de...

- E aí? Tudo bem?

o caixa respondeu

- BELEZA.

Matei a charada! "BELEZA" foi a constatação que o caixa fez. Fui atendida em 14 (quatorze) minutos. E a gerentona então deu um sinal que eu entendi que seria para alguns dos caixas voltarem para os locais de onde foram retirados para atender o público.

MORAL DA HISTÓRIA: Existe, sim, um número suficiente de funcionários nos bancos para atender dignamente o público, porém eles são desviados para outras funções mais lucrativas, tais como vender seguro por telefone enquanto os idiotas dos clientes ficam na fila. Eu não fico mais...

Cada vez que entrar em um banco, seja na capital ou em qualquer outro município, eu peço a senha com o horário.

Vamos lutar por esse direito!

Não sejamos bobos... É só a gente divulgar e insistir para a lei pegar.


Parece que a lei está sendo aplicada, pelo menos no Paraná. Veja a notícia publicada no início de setembro de 2007 na Folha de Londrina.

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