A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Caminhante noturno

Qui

5

Nov

2009


22:49

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Caminhar na areia da orla sob a lua cheia nascente do calor refrescado pela brisa desta ameaça de verão é ter um pouquinho de dia no meio da noite. Um dia de céu estrelado, claro com o reflexo do pseudo-sol lunar na água que vai até o horizonte do mar de azul que enfim é marinho! Delícia de caminhada, vontade de teclar o pause enquanto paro sentado numa pedra contemplando o quadro vivo do qual estou fazendo parte. Que perfeição de momento. Pego o celular do bolso e mando ver por sms as sensações em palavras pra quem somaria comigo neste vislumbre sinestésico, minha lista de amigos devidamente registrada no chip (o meu o Pedro não pegou).

Tivesse um netbook na mão eu postaria dali mesmo isso aqui. Foto, não. Só se tivesse um equipamento capaz de calibrar todas as nuances que o espetáculo degradê de nuvens, estrelas, lua, mar, areia, conchas, siris e pedras conseguem formar. Melhor deixar a foto pra lá, não tem equipamento que mostrasse a brisa, o perfume, o som das ondas e o poliestereofônico das criaturas da noite (aquelas cantadas pelo Terço), a multisensação 360º de mergulhar num quadro espacial e especial. Ah, pudesse atrair minha agenda de amigos teletransportadamente para meu momento por um instante que fosse! Palavras contam com a imaginação pra funcionar, que funcionem.

Há que se conectar, teleconversar, videoconferenciar. Mas nunca se há de conseguir viver sem visitar o jeito antigo. Que a novidade seja o meio por onde vão as lembranças em formato lingüístico como sempre, ainda que nos poucos dígitos do sms. Designers, mandem ver, atualizem suas embalagens pra manter atuais seus produtos, mas vocês não vão conseguir competir com os abacaxis, maçãs, abacates e bananas. Milhares de anos, sempre atuais, sem queda de consumo. Dá-lhe, Deus! Artista insuperável...

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