A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Falando de pum com o namorado

Qui

24

Set

2009


20:30

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Minha sobrinha tem um amigo no colégio. Um amigão! Ela tem uma idéia, ele sabe colocar em prática. Ele tem uma inspiração, ela transforma em objetivo. Têm uma relação de harmonia e cumplicidade. Mas ele não é o namorado dela. O namorado dela era um sujeito sério, bem diferente do amigo. O amigo é crianção como ela, o namorado era maduro. O amigo é espaventado, maluco, divertido, o namorado era objetivo, equilibrado, moral. Quando começou a gostar do cara que viria a ser o namorado, a mãe dela perguntou: Uai, mas você se dá tão bem com o Fulano (o amigo), por que não namora ele? Ela respondeu com naturalidade: Ah, mãe! Nem dá pra pensar nisso, né? Com ele eu falo até de pum!

Ê, laiá! Eu queria pensar que é só uma idéia adolescente... Mas tive que ouvir outro dia de uma mulher da minha idade uma frase bem parecida, Beltrano já é amigo demais, me conhece demais pra que eu pudesse pensar em namorar ele! Isso me machuca. Não, não era eu o Beltrano, não. Não é por isso que me machuca. Me machuca ver o quanto aquele assunto de que falei outro dia aqui é mesmo realidade prática, as pessoas sonham com relações impossíveis e não conseguem construir as relações que pertencem ao mundo real e que realmente podem dar lucro e alegria a elas!

 

Pensa comigo. Construir uma relação romântica é construir uma relação cuja consequência vai ser, mesmo que demore, tirar a roupa um diante do outro. Seja no escuro ou na luz, havendo casamento a coisa esquenta e fica boa tanto quanto mais um explora o que o outro tem de bom em seu corpo peladão! Seus feromônios exalando pelos poros, em algumas partes especialmente mais que em outras, suas zonas erógenas cuidadosamente descobertas, uma troca de intimidade profunda em cinco sentidos ou mais (porque é mais que sentir sua pele, ver seus traços, sentir seu cheiro, seu gosto e ouvir sua voz e seus ruídos de alegria). Mas este efeito sinestésico não sustenta uma relação duradoura entre dois estranhos! É uma furada, um tiro no pé, tirar a roupa do corpo se ainda não despiu sua alma! Construir uma relação com alguém diante de quem você não consegue se expor (de verdade, no íntimo interior) é uma auto-sabotagem.

 

Se uma pessoa acha que não pode expor algo a alguém com quem quer construir uma relação romântica vitalícia este algo precisa ser tratado antes de querer construir a tal relação ou o alguém tá mal escolhido. Entre pessoas que expõe suas almas a química acontece, fica mais fácil descobrir a atração sexual (por mais que o senso comum ande dizendo por aí que não é bem assim). Mas se a química gritou primeiro, antes de dar atenção a ela segure os instintos e caminhe tirando a roupa da alma, apareça com seus bens e defeitos! Quando a amizade entre os dois estiver alinhada de forma fluente, amável, tranquila, alegre e respeitável, o namoro vai ser uma loucura! E é bem mais fácil encontrar gente atraente que gente com quem se tenha empatia e seja divertida. Uma boa relação tem que ser um bom entretenimento, um ponto de apoio, uma boa companhia para diversas situações (na tristeza e na alegria, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, tá lembrando?). Afinal, quando estiverem velhos e ainda juntos e comprometidos, sentados na varanda, vão ter que gastar o tempo falando sobre pum e rindo de si mesmos, não é?

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