A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Isto é um polímero

Qui

19

Fev

2009


23:23

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Foi meu primo, o Jucas, quem falou isso. Ele tava às vésperas do vestibular, pegou um chaveiro e disse isto é um polímero (falando do tipo de borracha do trubisco)... em seguida riu sozinho por estar vendo as coisas como se tudo fosse matéria de vestibular. É engraçado. Mas é triste. A gente pega as crianças e enfia-as na escola pra explicarem tudo pra elas, como se houvesse mesmo explicação para tudo. Dos íons que formam cargas diferentes nas nuvens e que precisam ser aterradas causando faíscas que chamamos de relâmpagos (e barulhos que chamamos de trovões) até a diferença entre a florescência que é a maçã frente ao fruto que é a laranja tudo é explicável, todo fenômeno pode ser descrito, previsto e repetido.

Que alívio para a arrogância humana crer que pode dominar o universo no qual está inserida. De certa forma faz todas as coisas serem convertidas em conhecimento e adaptadas à razão. E esta razão parece ser capaz de cobrir todas as coisas, numa fé cega de que um dia todas elas estarão minuciosamente estudadas e entendidas. Essa razão que entra em parafuso quando percebe que nada se cria, nada se perde, tudo se transforma (o óbvio difícil de ver de que tudo é eterno e está aí, dado, não pode ter tido um começo, porque do nada não se produz alguma coisa). Essa razão que nega a própria dor transformando saudades em bioquímica e curando (leia-se escondendo) as feridas da alma com antidepressivos.

Ah, gostoso andar na areia, sentindo a água nos pés, o perfume do mar, a brisa no rosto, o som das ondas, num horizonte infinito de azuis (da água e do céu) com ilhas, pedras, barquinhos para olhar... Melhor se com companhia, com amigos, risadas, ou simplesmente olhares de carinho! Será que tudo isso cabe mesmo em terminações nervosas interpretando um ecossistema em derredor, suprindo necessidades mecânicas de sobrevivência e reprodução, de animais racionais acostumados a interagir em bando por herança genética? Ah, vá tomar banho... (de mar, de preferência!)

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