A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Não quero mais casar!

Qui

5

Fev

2009


23:15

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A arte deve interpretar a si mesma, arte explicada deixa de ser arte pra ser didática. Isto, eu acho, inclui a literatura e todas as suas expressões. E de repente parei pra pensar na blogosfera e todo este conteúdo textual espalhado virtualmente em todo o universo de onde se possa encontrar um ponto de acesso à internet... Textos em todos os formatos, para todos os fins, de todos os estilos para todos os gostos. E sobre qualquer assunto. Ora arte, ora jornalismo, ora desabafo, ora tempo livre em excesso. Tudo aí ao mesmo tempo agora. Sem norma definida, sem ética própria, sem padrão nem pré-determinações. A democracia da expressão livre. Uma maravilha e um caos.

Este blog, e entenda este não como a totalidade dos blogs da Aldeia Numaboa (os demais ainda hão de levantar da escuridão) mas como o Blog do Dalton na Aldeia Numaboa, tem como objetivo levantar reflexões sobre a temática da tecnologia social, ou tecnologia e sociedade. Venho há alguns meses escrevendo aqui com o objetivo de pensar e fazer parar para pensar todos os tripulantes deste mundo que produz e é produzido pela tecnologia sobre o papel da dita e o papel das pessoas frente a ela, se ela nos conduz ou nós a conduzimos, se a usamos para nosso bem ou, no final das contas, ela se torna um tóxico que vicia e, apesar de trazer boas sensações, destrói. E, convém, cada faceta da tecnologia, não a generalidade.

O último post que arrisquei no falecido ano de 2008 levantava a problemática dos relacionamentos difíceis da chamada Geração X e gerações posteriores. O título do post eu peguei emprestado de uma música nascida nesta dita geração, nos idos dos anos 80, que recentemente foi relida pelos Inimigos da HP (até hoje me questiono por que estes caras não gostam da Hewlett-Packard), que dizia quero me casar mas não acho com quem (ou quero me casar mas não acho ninguém na releitura). E dei risada de como, de repente, o título foi lido desligado do texto por tanta gente que achou que eu estava reclamando por não conseguir casar! Se quero casar ou não, se encontrei alguém ou não, eu não vou discutir aqui não é o propósito deste blog, de repente faço um blog estilo tempo ocioso pra abrir o coração mas questionar se pessoas que querem casar não acham com quem porque estão procurando de forma errada influenciadas pelo mau uso da tecnologia (quem sabe até eu esteja?), isto sim encontra amparo neste espaço.

Entre as risadas, lembrei do caso da Sociedade Amigos de Plutão, em 2006, quando o Carlos Chagas descreveu esta ONG metafórica num blog e que acabou sendo lida de maneira tão real que se transformou em debate no Congresso Nacional (ah, a política brasileira e sua comédia). Enfim, numa quase meta-linguagem, estou levantando uma reflexão sobre o uso dos blogs num blog que levanta reflexões sobre o uso da tecnologia. Sem dúvida a internet, dentre seus inúmeros adjetivos, tem como mais confiável o de que não é confiável em seu conteúdo. E a blogosfera, canteiro de novos pensamentos e berço das expressões pessoais nesta era digital, não é diferente. Deve ser lida com dois pés atrás, e um ponto de interrogação na testa. Paradoxal falar disso aqui, não?

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